A inteligência artificial deixou de ser um recurso isolado dentro das empresas. Ela está redesenhando processos, mudando competências e reestruturando setores inteiros. Mas, apesar de toda a sofisticação técnica, o grande desafio da IA no Brasil não é tecnologia, é liderança.
E essa diferença ficou ainda mais clara com os achados do Barômetro de Empregos de Inteligência Artificial 2025, da PwC.
1. A IA está valorizando profissionais e acelerando produtividade, mas apenas onde há liderança preparada
O Barômetro traz um dado contundente: setores mais expostos à IA apresentam crescimento três vezes maior na receita por empregado.
Ou seja, quando a IA é bem utilizada, as empresas não substituem pessoas, elas potencializam pessoas.
O relatório mostra ainda que:
- profissionais com habilidades em IA recebem 56% mais em média;
- competências mudam 66% mais rápido em funções impactadas por IA;
- todos os setores analisados estão ampliando a adoção de IA, inclusive áreas tradicionais.
Mas os próprios autores alertam: o ganho real não aparece em organizações que aplicam IA “tecnicamente”, sem estratégia.
Thiago Gonçalves, Product Manager do Inteli, destaca:
É grande a demanda por profissionais ambidestros hoje no mercado. Esses profissionais são fluentes tanto em negócios quanto em tecnologia. Saber de inteligência artificial ou gestão isoladamente não entrega os resultados esperados.
2. O Brasil coleta muitos dados, mas transforma em pouco resultado
A maioria das empresas brasileiras já está rodeada de dados: comportamento de clientes, performance operacional, históricos de pagamentos, indicadores de eficiência.
Mas o Barômetro aponta que grande parte desse potencial não é convertido em valor, porque falta liderança capaz de conectar tecnologia e negócio.
Thiago complementa:
Temos ouvido com frequência de executivos de grandes empresas aqui no Inteli que aprender a lidar com dados para apoiar decisões a partir de informações concretas já não é mais um diferencial e sim um pré-requisito indispensável para posições de liderança.
É exatamente essa diferença entre saber IA e liderar com IA que define o futuro da competitividade.
3. Saber IA é sobre ferramentas. Liderar com IA é sobre decisões

O estudo da PwC reforça que, embora o domínio técnico seja valioso, a vantagem competitiva acontece quando a liderança:
- transforma dados em recomendações acionáveis;
- identifica onde IA gera eficiência, e onde gera receita;
- traduz objetivos de negócio em requisitos técnicos;
- conversa de igual para igual com equipes de tecnologia;
- cria governança e confiança nos sistemas;
- entende riscos, vieses, e impactos organizacionais da IA.
Victor Machado, Gerente de Growth do Inteli, ressalta:
Por aqui gostamos de dizer que formamos profissionais capazes de debater sobre ROI, Churn e LTV com a mesma habilidade e competência que argumentam sobre IA generativa, Machine Learning e Agentes.
4. O grande risco brasileiro é ficar preso ao ‘piloto eterno’
O Barômetro e outros estudos internacionais (como Gartner e McKinsey) mostram que empresas no mundo todo enfrentam o “purgatório dos pilotos”, iniciativas de IA que não escalam, não integram e não se conectam à estratégia.
No Brasil, isso acontece com mais frequência porque:
- a liderança não domina conceitos essenciais de dados e IA;
- falta clareza sobre ROI, riscos e priorização;
- times trabalham isolados (negócio, dados, tecnologia);
- a IA é tratada como “projeto”, não como capacidade organizacional.
Victor reforça:
Nossos professores possuem, além de conhecimento teórico, também experiência prática em negócios que já aplicam IA. O desafio de conseguir não só otimizar a eficiência de projetos mas também entender como escalar negócios não é trivial mas é um passo necessário para todo líder dessa nova era.
5. O MBA do Inteli foi desenhado exatamente para formar esse tipo de líder

O MBA em IA e Dados para Negócios nasce de uma constatação simples: O Brasil precisa de gestores que saibam usar IA para decidir, priorizar, comunicar, liderar times híbridos e escalar soluções.
Não é um MBA técnico. É um MBA para quem lidera.
O aluno aprende:
- a traduzir dores de negócio em modelos preditivos, agentes de IA e automatizações eficientes;
- a construir business cases reais de IA, com ROI, KPIs, governança e riscos;
- a entender o suficiente de tecnologia para discutir arquitetura, prototipação e escalabilidade com desenvolvedores e cientistas de dados;
- a liderar a jornada completa: diagnóstico, protótipo, decisão, governança e implantação.
Tudo isso em 480 horas, 12 meses, 100% PBL, com desafios baseados em situações reais de empresas brasileiras, logística, churn, inovação, eficiência operacional, escalabilidade de IA.
Thiago descreve o programa assim:
O MBA em IA e Dados para Negócios é um programa completo para profissionais que buscam desenvolver competências em tecnologia e negócios através de uma metodologia prática e conectada com os desafios atuais de otimização e escala através da IA generativa. O formato híbrido, com aulas online síncronas e encontros presenciais a cada 5 sábados é ideal para quem espera conseguir conciliar a rotina do trabalho com a necessidade de se manter atualizado e competitivo.
6. Saber IA coloca você na conversa
Liderar com IA coloca você na mesa de decisão. O Barômetro é claro:
A IA está acelerando carreiras e valorizando profissionais, mas principalmente aqueles que conseguem conectar tecnologia ao impacto real.
É essa capacidade crítica, estratégica e aplicada que define quem vai liderar a próxima década das organizações brasileiras.
E é essa capacidade que o Inteli quer desenvolver.