O PBL como resposta ao futuro da educação: lições da primeira turma do Inteli

O PBL no Inteli mostra como aprender fazendo forma profissionais preparados para um futuro em constante mudança. Lições da primeira turma e seus resultados.
Flávia Santoro, diretora acadêmica do Inteli.

Formar a primeira turma do Inteli é um marco simbólico, e também um momento de confirmação. Depois de quatro anos intensos, vemos com nitidez o Project-Based Learning (PBL) como a estrutura que sustenta uma formação realmente alinhada ao futuro do trabalho. 

Quando desenhamos o modelo pedagógico do Inteli, nossa ambição era clara: formar profissionais capazes de navegar em um mundo em transformação permanente. O PBL foi escolhido porque entrega exatamente isso: autonomia, profundidade, rigor técnico e capacidade real de resolver problemas.

Quatro anos depois, encontramos evidências concretas dessa escolha acertada:

  • Aprendizagem na prática:
    A cada 10 semanas, nossos alunos trabalham em um projeto real em parceria com empresas como Google, IBM, Ambev e BTG Pactual.
  • Construção de carreira desde cedo:
    Com um portfólio profissional construído ao longo do curso, muitos recebem propostas de estágio e emprego logo nos primeiros anos.
    Na nossa primeira turma, 96% já estão empregados, empreendendo ou envolvidos em pesquisa acadêmica.
  • Ambiente que acolhe, desenvolve e impulsiona:
    Liderança, criatividade, responsabilidade e trabalho em equipe são estimulados diariamente, sempre com apoio psicológico, mentoria e acompanhamento individual.
  • Formação que une tecnologia, autoconhecimento e impacto:
    Aqui, nossos alunos desenvolvem domínio em IA, dados e computação enquanto fortalecem competências de liderança, empreendedorismo e inovação com ética e propósito.

Em outras palavras, o mercado reconhece algo que vemos diariamente: nossos alunos chegam preparados.


O mundo muda, o PBL acompanha

Nas discussões globais sobre ensino superior, um tema aparece com cada vez mais força: até quando o diploma, sozinho, será suficiente? Com a aceleração da IA, novas competências, reconfiguração de carreiras e o fim de fronteiras rígidas entre funções, a resposta é incerta. O que não muda é a necessidade de formar pessoas capazes de aprender continuamente e se adaptar com rapidez.

O PBL coloca o estudante nesta posição desde o primeiro dia. E esse é o diferencial que hoje nos coloca à frente.

Um modelo aberto, replicável e em diálogo

Sempre defendemos que metodologias ativas não são propriedade de ninguém. Por isso, compartilhamos nossa experiência com escolas, universidades e redes de ensino em workshops, visitas e iniciativas como o Inteli Camp.

Não queremos que outras instituições “copiem” o Inteli, queremos que reflitam sobre autonomia, prática, experimentação e propósito. Quando isso acontece, o país inteiro avança.

O que aprendemos ao longo dessa trajetória

O PBL funciona porque é vivo. Ele exige trabalho dos alunos, estudo prévio, reflexão constante e um corpo docente comprometido. Não existe metodologia mágica, existe dedicação compartilhada.

E este é o maior legado do nosso primeiro ciclo: provar, com resultados, que o Brasil pode ter uma educação superior de excelência, conectada à inovação e ao impacto social.

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