“Parafraseando Tom Jobim, é impossível aprender sozinho”

A colaboração é a base do aprendizado no Inteli. Descubra como o PBL transforma teoria em troca, interação e construção coletiva de conhecimento.
Flávia Santoro, diretora acadêmica do Inteli.

Eu tenho dedicado uma parte significativa da minha carreira à pesquisa sobre colaboração e, especificamente, à metodologia PBL (Project-Based Learning) e suas ramificações. E se tem algo que eu acredito com todas as minhas forças é que o aprendizado significativo floresce na interação, na troca de conhecimento e na sinergia que só acontece quando pessoas trabalham juntas.

Trazendo um pouco de teoria, Dillenbourg e Schneider (1995) defendem que as atividades colaborativas envolvem ações em que a pessoa precisa explicar o que pensa a seu parceiro. Quem ouve entra em contato com novos conhecimentos, e quem explica tem a oportunidade de verbalizar e elaborar seu próprio conhecimento, de modo a ser compreendido por outros.

A dimensão social também se beneficia da colaboração. As atividades colaborativas envolvem o constante feedback entre as pessoas. Isso requer esforço intelectual de ambas as partes para conseguirem se entender.

Uma das partes mais fascinantes na aprendizagem colaborativa é como ela se torna uma via de mão dupla. A cada interação, todos os envolvidos têm a oportunidade de ser tanto professores quanto alunos. Essa troca constante de papéis enriquece nossa compreensão e habilidades de maneiras que não seriam possíveis de outra forma. É aí que reside a verdadeira mágica da colaboração.

Ao refletir sobre nossa jornada no Inteli, podemos ver claramente como a abordagem colaborativa está enraizada em nossa cultura, pois acreditamos que essa troca de conhecimento é a essência de uma verdadeira comunidade de aprendizagem.

Todos têm algo valioso a oferecer. À medida que continuamos a trilhar esse caminho de descoberta e crescimento, espero que cada um de vocês encontre inspiração na beleza da aprendizagem colaborativa.

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