
O “analfabetismo em dados” entre executivos não é um problema de TI. É uma falha de governança. O “cemitério de PoCs” (Provas de Conceito) nas grandes empresas brasileiras é real. Investimentos de milhões em projetos de IA que morrem na praia, sem escala e sem impacto no P&L.
Isso ocorre porque os executivos brasileiros aprenderam a delegar a tecnologia, mas ainda não aprenderam a liderá-la.
Acreditamos na falsa segurança de “contratar especialistas” – data scientists brilhantes, engenheiros de machine learning – e esperamos que eles, sozinhos, definam o futuro do negócio.
Isso é uma ilusão. É uma abdicação da responsabilidade estratégica.
Delegar o “como” (a tecnologia) sem definir visceralmente o “porquê” (a estratégia) é a receita exata para o fracasso. É esperar que o engenheiro que otimiza o algoritmo também defina a nova rota de mercado da companhia.
O gap do Brasil não é de tecnologia. É de líderes que saibam o que perguntar para a tecnologia.
O Risco da Irrelevância Competitiva
A IA não é mais um diferencial. Em breve, será o baseline.
A “dívida técnica” que sua empresa acumula hoje por não modernizar, se tornará a “dívida estratégica” impagável de amanhã.
Enquanto gestores tradicionais debatem o budget para “projetos de IA”, concorrentes globais usam IA para definir o budget. A IA deixou de ser um projeto e passou a ser o sistema operacional do negócio.
Líderes que hoje tratam IA e Dados como uma “caixa-preta” técnica estão, na prática, terceirizando o core business da próxima década.
A ascensão do “Líder Ambidestro”
O mercado não precisa mais do gestor clássico, nem do técnico puro. Ele precisa desesperadamente do “Líder Ambidestro” – o profissional que une, com a mesma maestria, duas capacidades que antes viviam separadas:
- Gestão Estratégica. Entende de P&L, governança, cultura organizacional e mercados.
- Fluência em IA e Dados. Entende como a arquitetura de dados habilita ou mata a estratégia; sabe a diferença entre machine learning e deep learning o suficiente para desafiar um cronograma; entende as implicações de IA generativa para seu supply chain.
Este líder precisa questionar o modelo. Ele decide qual estratégia de cloud habilita a expansão internacional.
Fechando o Gap: Por que o Inteli MBA nasceu

MBAs tradicionais tentam “remendar” esse gap, adicionando um módulo de “digital” ou “inovação” a uma estrutura curricular pensada para o século 20.
Isso não é suficiente.
Formar este “Líder Ambidestro” foi a motivação que deu origem ao MBA em IA e Dados para Negócios do Inteli.
Não somos um MBA generalista que adicionou tecnologia. Somos um programa inovador que nasceu na interseção exata entre Gestão Estratégica e Tecnologia Aplicada. Não é um remendo; é o nosso DNA.
Nossa missão não é ensinar você a “gerenciar” a tecnologia. É formar o líder que usará a tecnologia para vencer.
Liderar a transformação ou se tornar obsoleto por ela? A escolha é estratégica.
Conheça o programa desenhado para os líderes que vão construir o futuro do país.