
O primeiro ano de graduação aqui no Inteli é comum para todos os nossos cursos. Isso significa que todos os nossos alunos — sejam eles de ADM Tech, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia de Software ou Sistemas de Informação — estudam as mesmas coisas e realizam os mesmos projetos.
Sim, um aluno de Administração aprende a programar, assim como um aluno de Ciência da Computação aprende sobre gestão, finanças, empreendedorismo etc. Esse é um dos diferenciais do nosso primeiro ano de faculdade.
O propósito da integração

E por que colocamos todos os nossos alunos nesse núcleo comum? “Todo negócio se tornou um negócio de tecnologia” — esta é uma frase que ouvimos e falamos muito aqui no Inteli. Ela justifica muitas das nossas estratégias institucionais, desde o lançamento de novos cursos até a curadoria de um conteúdo específico que nossos alunos estudam.
Nas entrelinhas dessa ideia, entendemos que qualquer profissional da área de Negócios precisa hoje conhecer muito de Tecnologia, assim como todo profissional de Computação precisa entender de Negócios para realizar seus projetos de forma estratégica.
Mais do que esse super profissional interdisciplinar, queremos formar líderes em tecnologia: pessoas que conduzem times e instituições de forma holística, porque entendem muito do negócio, das competências humanas e das tecnologias que dão suporte a qualquer produção.
Então, desde o início, nossos alunos são desafiados a resolver problemas que demandam esses múltiplos conhecimentos, e isso será muito útil em suas futuras profissões, quaisquer que elas sejam.
Quais habilidades os alunos desenvolvem

Assim, durante o nosso primeiro ano, todos os nossos alunos desenvolvem jogos digitais, aplicações web, modelos preditivos com IA e soluções de Internet das Coisas para instituições reais. São projetos “coringa”, que além de serem essenciais para projetos mais avançados dentro dos cursos do Inteli, são muito úteis no mercado de tecnologia.
Para fazer um jogo digital, o aluno aprende Programação aplicando o conteúdo de Matemática e Física para movimentações, animações e interações dos jogos. As aulas de Design não apenas ensinam projeto de personagens, cenários e interfaces, mas prezam pela compreensão de quem é o jogador e seus interesses, além do desenvolvimento de mecânicas e dinâmicas que tornam o jogo atraente e divertido.
Já as aulas de Negócios trazem ferramentas que ajudam o aluno a compreender o contexto e o posicionamento de mercado da instituição parceira, de modo que o jogo projetado estará alinhado com essas estratégias e agregará valor real. Também temos aulas de Liderança, que irão ajudar os alunos a se relacionar de forma estruturada e empática com colegas de grupo, fazendo com que todos ouçam e sejam ouvidos, para que toda entrega seja fruto de um real esforço coletivo e orquestrado, com laços de companheirismo e profissionalismo bem estabelecidos.
Toda essa lógica de aulas e conteúdos que dão suporte aos projetos se repete no desenvolvimento de aplicações web, modelos preditivos com IA e soluções de Internet das Coisas.
Cada novo projeto exige aprendizados diferentes

De um lado, estão os fundamentos técnicos: programação orientada a objetos, estruturas e bancos de dados, algoritmos de busca e ordenação, machine learning, cálculo, estatística, eletrônica, redes, sistemas operacionais e interface humano-computador.
De outro, entram as competências de gestão e impacto: metodologias ágeis, usabilidade, acessibilidade, posicionamento de produto, análise de riscos, governança de dados, governança corporativa, finanças, marketing, cultura e design organizacional.
Todos esses temas se somam para formar um repertório técnico amplo, sempre conectado a vivências reais e dilemas humanos, a combinação essencial para preparar líderes completos para o futuro.
O impacto na prática
E se todos os nossos projetos envolvem instituições reais e problemas reais, temos nossa “cereja do bolo”: propósito. Tudo o que um aluno estuda aqui pode ser aplicado no projeto, de forma direta ou indireta, e agregar valor ao parceiro.
Imagine você ser um aluno de primeiro ano da sua faculdade e já entregar soluções para a Meta, Faculdade de Medicina da USP, BTG Pactual, Vivo, Natura, Bayer, Banco Pan, Unilever, MRV, Dell, Ambev, BCG, Rappi, além de várias ONGs e instituições sociais?
Nós já fizemos tudo isso só no primeiro ano! E é isso que se torna o propósito de estudar, de discutir, de fazer, de aprender todos os dias — a gente vê na prática o impacto do nosso trabalho, auxiliando as instituições brasileiras (e algumas estrangeiras) a prosperarem.
E daqui a pouco nos próximos anos, sabe o que acontece com toda essa experiência acumulada em projetos e equipes? Este aluno é facilmente absorvido pelas melhores instituições, começam a estagiar nelas e são efetivados, alguns já ocupando cargos de liderança e posições acima do esperado para sua idade. Parece sonho? É real!
Por que isso faz sentido no Inteli?
Para finalizar, um depoimento pessoal: eu me graduei em uma das melhores instituições brasileiras de Ensino Superior, tive o privilégio de estudar com os melhores professores e ter contato com excelentes colegas de turma, que hoje vejo ocupando excelentes cargos em tecnologia no Brasil e no mundo.
Minha instituição, no entanto, não nos preparou para o mercado. Muito do que aprendi lá só foi fazer sentido depois, quando já estava empregado e enfrentando as demandas atuais do dia-a-dia da consultoria em tecnologia. Tivemos que aprender muitas coisas por conta própria, coisas que a faculdade tradicional não trazia.
Daí, um pensamento recorrente meu hoje, e de vários outros colegas professores, é “como eu gostaria de ter feito uma faculdade como o Inteli…” Acredito que isso diz muito sobre o potencial transformador dessa metodologia de Aprendizado Baseado em Projetos reais que aplicamos integralmente aqui. E independente do curso e do percurso, acreditamos que esse é o caminho que pode transformar a realidade da educação superior e do desenvolvimento tecnológico brasileiro. Desde o primeiro ano.