Por que o Brasil precisa de líderes que entendam de IA e Dados

Executivos brasileiros ainda tratam IA e Dados como uma caixa-preta, e isso já custa competitividade. Entenda por que o país precisa de líderes ambidestros, capazes de unir estratégia e fluência tecnológica.
Victor Machado
Victor Machado, Gerente de Growth do Inteli

O “analfabetismo em dados” entre executivos não é um problema de TI. É uma falha de governança. O “cemitério de PoCs” (Provas de Conceito) nas grandes empresas brasileiras é real. Investimentos de milhões em projetos de IA que morrem na praia, sem escala e sem impacto no P&L.

Isso ocorre porque os executivos brasileiros aprenderam a delegar a tecnologia, mas ainda não aprenderam a liderá-la.

Acreditamos na falsa segurança de “contratar especialistas” – data scientists brilhantes, engenheiros de machine learning – e esperamos que eles, sozinhos, definam o futuro do negócio.

Isso é uma ilusão. É uma abdicação da responsabilidade estratégica.

Delegar o “como” (a tecnologia) sem definir visceralmente o “porquê” (a estratégia) é a receita exata para o fracasso. É esperar que o engenheiro que otimiza o algoritmo também defina a nova rota de mercado da companhia.

O Risco da Irrelevância Competitiva

A IA não é mais um diferencial. Em breve, será o baseline.

A “dívida técnica” que sua empresa acumula hoje por não modernizar, se tornará a “dívida estratégica” impagável de amanhã.

Enquanto gestores tradicionais debatem o budget para “projetos de IA”, concorrentes globais usam IA para definir o budget. A IA deixou de ser um projeto e passou a ser o sistema operacional do negócio.

Líderes que hoje tratam IA e Dados como uma “caixa-preta” técnica estão, na prática, terceirizando o core business da próxima década.

A ascensão do “Líder Ambidestro”

O mercado não precisa mais do gestor clássico, nem do técnico puro. Ele precisa desesperadamente do “Líder Ambidestro” – o profissional que une, com a mesma maestria, duas capacidades que antes viviam separadas:

  1. Gestão Estratégica. Entende de P&L, governança, cultura organizacional e mercados.
  2. Fluência em IA e Dados. Entende como a arquitetura de dados habilita ou mata a estratégia; sabe a diferença entre machine learning e deep learning o suficiente para desafiar um cronograma; entende as implicações de IA generativa para seu supply chain.

Este líder precisa questionar o modelo. Ele decide qual estratégia de cloud habilita a expansão internacional.

Fechando o Gap: Por que o Inteli MBA nasceu

MBAs tradicionais tentam “remendar” esse gap, adicionando um módulo de “digital” ou “inovação” a uma estrutura curricular pensada para o século 20.

Isso não é suficiente.

Formar este “Líder Ambidestro” foi a motivação que deu origem ao MBA em IA e Dados para Negócios do Inteli.

Não somos um MBA generalista que adicionou tecnologia. Somos um programa inovador que nasceu na interseção exata entre Gestão Estratégica e Tecnologia Aplicada. Não é um remendo; é o nosso DNA.

Nossa missão não é ensinar você a “gerenciar” a tecnologia. É formar o líder que usará a tecnologia para vencer.

Liderar a transformação ou se tornar obsoleto por ela? A escolha é estratégica.

Conheça o programa desenhado para os líderes que vão construir o futuro do país.

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