Os bastidores da Doce Aquarella: liderança, coragem e bolos que viralizaram

No InteliCast, Marcella Tranchesi fala sobre empreendedorismo, autenticidade, liderança e como transformar propósito em execução consistente nos negócios.
Maira Habimorad, Presidente do Inteli

Receber a Marcella Tranchesi no InteliCast foi uma alegria, e, acima de tudo, um lembrete poderoso do que acontece quando alguém decide transformar aquilo que ama em algo maior do que si próprio.

A Marcella veio contar a história da Doce Aquarela, mas o que ouvimos foi mais do que a trajetória de uma marca de bolos. Foi a narrativa de uma mulher que uniu três forças poderosas: coragem para começar, autenticidade para se manter inteira e disciplina para fazer o negócio crescer todos os dias.

E isso vale para qualquer área: tecnologia, moda, empreendedorismo digital, carreiras corporativas. Vale, principalmente, para quem está construindo seu próprio caminho.

Quando propósito encontra execução

Existe um romantismo em torno do “fazer o que se ama”, mas poucas pessoas falam sobre a outra metade da equação: fazer o que é preciso. A Marcella começou vendendo bolos porque era um hobby, mas construiu a Doce Aquarela porque decidiu executar, com método, com dados, com ritmo.

Ela entendeu algo fundamental para qualquer empreendedor:

Ideia boa todo mundo tem. O que diferencia é a capacidade de transformar ideia em entrega, e entrega em aprendizado.

E isso vale para produtos, empresas, carreiras e até para escolhas pessoais. No final, vencer é muito mais sobre consistência do que sobre genialidade.

Autenticidade não é charme: é estratégia

Uma das partes mais bonitas da conversa foi quando falamos sobre autenticidade.
Existem pessoas que performam autenticidade; outras vivem com autenticidade.

A Marcella pertence ao segundo grupo. E isso é uma força competitiva. Porque em um mundo saturado de conteúdo, marcas e opiniões, ser quem você é, de verdade, é o que sustenta a confiança no longo prazo.

Isso também vale para as relações de trabalho, para liderança e para a forma como a gente convive com os nossos próprios limites. A autenticidade é leve, sustentável e profundamente humana. E por isso mesmo, tão rara.

Liderança é exemplo, não cargo

A Marcella falou sobre aprender a liderar, sobre desconfortos, sobre pedir ajuda. E, no meio disso tudo, disse a frase que deveria estar na capa de qualquer manual de gestão:

Nada ganha do exemplo.

E é exatamente isso.

Liderança não nasce do organograma. Liderança nasce do comportamento de todos os dias, da pessoa que puxa o time pelo comprometimento, não pelo discurso; que inspira pela entrega, não pelo posto; que cria confiança pela constância, não pela perfeição.

No Inteli, insistimos muito nisso: liderar é servir ao propósito, não ao ego.

Coragem é ir mesmo sem ter todas as respostas

Uma coisa me marcou profundamente: quando a Marcella contou que só descobriu que poderia dar certo porque teve coragem para tentar, mesmo com medo, mesmo sem ter controle sobre tudo, mesmo sabendo que poderia fracassar.

Isso me lembrou do próprio nascimento do Inteli. Criar algo que não existia no Brasil exigiu exatamente esse tipo de coragem: a de pular antes de saber se o chão estava pronto.

Empreender, e construir uma carreira significativa, é sempre esse pacto com o desconhecido.

O que essa conversa diz para quem sonha em empreender?

O episódio com a Marcella traz três recados importantes: 

1. Trabalhe duro.
Ninguém chega longe trabalhando pouco, em qualquer área.

2. Aprenda sempre.
As respostas mudam, e quem não se atualiza fica para trás.

3. Não negocie quem você é.
Autenticidade leva mais longe do que qualquer estratégia.

E, talvez o mais importante: nada está ganho.
Nem para quem começou ontem, nem para quem já tem sucesso.
A construção é diária. O resultado também.

Por que esse tema importa para o Inteli?

Porque formamos jovens que querem inovar, criar produtos, fundar empresas e liderar pessoas. E isso exige mais do que técnica, exige caráter, coragem, humildade e propósito.

Ao receber histórias como a da Marcella, mostramos que:

  • empreender não é glamour, é resiliência;
  • influência também é liderança;
  • negócios digitais são, antes de tudo, negócios humanos;
  • tecnologia e dados potencializam sonhos, mas não substituem o compromisso diário com a entrega.

O Inteli nasce dessa mesma lógica: unir paixão à execução, método a propósito, sonhos à responsabilidade.

E essa conversa é um convite para que cada aluno, cada jovem e cada profissional pense:
o que eu posso construir que seja maior do que eu?

O vídeo completo está logo abaixo. Vale cada minuto.

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